
A conquista de um troféu é um dos desejos da direção recém-eleita do Vitória para o triénio 2025/28. A ambição já havia ficado expressa no plano estratégico apresentado no período pré-eleitoral e voltou a ser vincada esta quarta-feira pela voz de Nuno Leite, vice-presidente dos minhotos, à margem de uma visita à Escola Básica da Serrinha, em Rebordosa.
"Eu acho que a grandeza deste clube exige que nós façamos tudo para conquistar um troféu. Exige mesmo. E eu acredito que nós, nestes três anos, vamos ganhar um troféu. Vamos fazer tudo por isso. Não vou prometer nada, mas vamos fazer tudo por isso. A cidade de Guimarães, os sócios do Vitória merecem isso", apontou o dirigente, em declarações aos jornalistas presentes em mais uma iniciativa do programa 'Conquistadores on Tour'
O futuro quer-se risonho para manter os altos padrões alcançados nos últimos anos, à boleia, sobretudo, do sucesso europeu. Ainda na memória está a campanha deste ano. "A campanha europeia foi bonita, mas já lá vai. Agora há que focar nos objetivos que temos, que é ficar em 5.º lugar para voltar lá outra vez", apontou.
Em relação à iniciativa 'Conquistadores on Tour', que está de passagem pela Rebordosa, Nuno Leite falou de um programa de sucesso que tem proporcionado grandes momentos a todos os envolvidos. Para o rol de histórias entra diretamente a tarde passada na Escola da Serrinha, esta quarta-feira. "Acho que foi uma tarde bonita, interessante. Este projeto que o Vitória tem com o Conquistadores on Tour é algo que a acarinhamos bastante, é diferente. Nós tentamos que o Vitória se dê a conhecer fora do seu concelho, noutros locais, mas também procuramos que os clubes desses mesmos locais sejam um bocadinho mais acarinhados, puxados para cima. O futebol português não podem ser só os membros do costume. Eu peço também que deem palco a estes clubes. O Rebordosa está a fazer um trabalho lindo, é um clube já com uma estrutura em crescimento, e que um dia vai chegar lá. Sei que o tempo não vai estar bom, joga a Seleção também, mas espero que possa estar muita gente no jogo de amanhã", referiu.
"Mesmo que o Vitória não tivesse conquistado nenhum adepto, nenhum sócio, acho que só dar visibilidade aos outros também é um papel que devemos ter. Mas, não é o caso. Nós temos dados que comprovam que muitas crianças que o Vitória visitou, algumas delas de Ponte Lima, passaram a vir aos nossos jogos. O Vitória é um clube atraente, um clube com força, como se vê nos seus jogos no D. Afonso Henriques, mas também fora de casa. Acho que as últimas deslocações que tivemos a Sevilha ou a St. Gallen foram uma demonstração de força do Vitória. Cada vez mais, também há pessoas que começam a olhar para o Vitória com esse carinho. Deixamos aqui ficar um programa para o nosso próximo jogo em casa, com o Santa Clara. E gostávamos de ver estas pessoas primeiro no jogo do Rebordousa e depois poderem ir a Guimarães experimentar uma experiência que eu acho que é a única, que é estar no D. Afonso Henriques", concluiu.