Nuno Lobo, presidente da AF Lisboa, formalizou esta quinta-feira a sua candidatura à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Com Fernando Gomes a chegar ao fim do seu último mandato, o atual dirigente da associação lisboeta tinha já avançado com a candidatura e concorre frente a Pedro Proença, presidente da Liga Portugal, ao cargo máximo da instituição.

As composições definitivas das listas apenas serão conhecidas de forma oficial a 24 de janeiro, depois de terem sido realizados todos os passos definidos no regulamento da FPF. Em caso de eleição, João Benedito, Bruno Alves, Luís Costa - antigo diretor-geral da Liga Portugal - e quatro atuais presidentes de associações de futebol acompanham Nuno Lobo para a direção do órgão institucional.

Jorge Sousa, ex-árbitro internacional que alcançou o grupo de elite da UEFA, é o escolhido para presidir o Conselho de Arbitragem e contará com o auxílio de outras figuras históricas da arbitragem portuguesa, como João Ferreira - membro atual da Comissão de Arbitragem -, Carlos Xistra, Olegário Benquerença e Bertino Miranda.

No que toca à mesa da Assembleia Geral, o deputado Pedro Vaz - deputado socialista que integra o núcleo duro de Pedro Nuno Santos - é o nome selecionado pelo candidato. Já Jerry Silva, advogado que pertence ao Tribunal Arbitral do Desporto, irá liderar o Conselho de Disciplina.

Relativamente à presidência do Conselho de Justiça, o escolhido por Nuno Lobo é João Nuno Calvão da Silva, vice-reitor da Universidade de Coimbra. José Araújo, atual vogal do Conselho de Justiça da FPF, será o responsável pelo Conselho Fiscal.

Lista assente em cinco pilares

Através das redes sociais, Nuno Lobo anunciou também, na passada terça-feira, os cinco principais compromissos da sua candidatura. O atual dirigente da AF Lisboa pretende instaurar um fundo de emergência para apoio ao futebol nacional e a criação de uma linha de crédito para infraestruturas de treino.

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O candidato almeja ainda uma revisão imediata da distribuição das verbas das apostas desportivas - destinadas ao futebol profissional -, alterando esse valor de 25 por cento para 50 por cento e alterar o financiamento do custo integral do VAR, de forma a garantir «um futebol mais justo e transparente» para todos os intervenientes.

As eleições para a presidência da Federação Portuguesa de Futebol realizam-se a 14 de fevereiro.