Aryna Sabalenka e grandes encontros de ténis é uma daqueles relações indissociáveis. Já repararam que os melhores duelos do WTA têm sempre a bielorrussa num dos lados da rede?

O jogo da mulher do tigre tatuado no braço promove estes embates espetaculares, a troca de bolas intensa, o ataque. O fogo de artifício, a explosão.

Em nova final de alta voltagem, Sabalenka calou o ruidoso público chinês, fervoroso a torcer por Qinwen Zheng. Na decisão do WTA 1000 de Wuhan, Aryna venceu, depois de duas horas e 41 minutos, por 6-3, 5-7 e 6-3.

Até este confronto, Zheng nunca vencera, sequer, um set à mulher que, esta temporada, se impôs no Open da Austrália e no US Open. A supremacia da mais cotada das jogadoras — Sabalenka 2.ª no ranking WTA, Qinwen 7.ª — manteve-se no primeiro parcial, mas a chinesa, apoiada por 15.000 compatriotas, conseguiu forçar a disputa da partida decisiva.

No terceiro parcial, viu-se ténis de altíssimo nível. São sempre com Sabalenka estes encontros de intensidade e tensão, estas cimeiras que tão bem fazem ao mundo da WTA. Aryna é, por estes dias, a melhor embaixada do ténis feminino global.

No set decisivo, o ténis potente da bielorrussa prevaleceu. É o 17.º título da carreira da líder da WTA Race de 2024, o sétimo WTA 1000.