O Benfica venceu este domingo o Rio Ave por 5-0 na jornada 9 da Primeira Liga. Fica com os principais destaques da partida.

Akturkoglu – foi utilizado de início no corredor central, mais junto de Pavlidis, algo que tinha acontecido na segunda parte da receção ao Feyenoord. Na altura resultou num golo, agora resultou num hat trick na primeira parte. Saiu perante uma ovação como há muito não se via na Luz.

Di María – fez uma assistência (duas, se contarmos o toque de ressalto antes do 3-0) e colocou olhos na bola nos passes longos picados. Ainda somou um amarelo por travar um contra-ataque. Sim, leram, bem: Di Maria travou um contra-ataque. Eficiência ofensiva e compromisso defensivo: o que pedir mais ao argentino nesta fase?

Carreras – hoje, sem Florentino em campo e com Beste a dar a largura e a profundidade que Bah dava do outro lado, coube a Carreras participar na construção a três e ficar mais recuado. As aventuras na frente pertenceram quase sempre a Beste. Ainda assim, fez uma assistência, em mais uma exibição consistente do espanhol, muito assertivo e acertado nas suas ações, ofensivas e defensivas, com e sem bola.

Pavlidis – continua alheado dos golos e continua a não fazer os 90 minutos. Arthur Cabral entrou e fez melhor figura que o grego, que hoje nem no trabalho que entrega à equipa pode escudar-se. O esforço esteve lá, mas não mais que isso. Falta claramente confiança ao “14” das águias.

Bruno Lage – o temos de reagir que entoou na conferência de antevisão teve respaldo no onze inicial (audaz, ofensivo, promotor da posse de bola), ao contrário do que sucedia com Roger Schmidt, e na exibição encarnada (refletida no resultado). O jogo foi dominado de fio a pavio pelo Benfica e muito (ou tudo) se deveu à leitura de Bruno Lage, contrastando com o que tinha acontecido na quarta-feira passada.