Vandevoordt foi pouco solicitado, mas respondeu de forma positiva, sobretudo com os pés. Na defesa, Raum foi o grande destaque, não só defensiva como ofensivamente: ofereceu o primeiro golo e até marcou o segundo, anulado por fora de jogo de Openda, que se intromete no lance. Orbán liderou a linha defensiva com qualidade, com Bitshiabu também bem a seu lado.
Haidara foi destaque no miolo. Correu, descaiu sobre os dois lados, ganhou duelos, transportou e ainda acertou no poste. Um autêntico faz-tudo. Baumgartner não fez uma partida de grande destaque, mas fica na memória um corte providencial sobre Maxi Araújo, na primeira parte.
Xavi Simons esteve mais apagado que o normal — mesmo mantendo o perfume característico — mas foi importante a lançar Raum no lance do primeiro golo, marcado por Sesko, que pouco mais fez. Apesar disso, é mais do que se pode dizer de Openda, que poucas ações positivas somou. Saiu para dar lugar a Poulsen, decisivo ao marcar o golo da vitória. Klostermann ajudou a estancar Gyokeres, Kampl deu pulmão ao meio-campo.
Notas do Leipzig: Vandevoordt (5); Geertruida (5), Bitshiabu (5), Orbán (6), Raum (7); Seiwald (5), Haidara (7); Xavi Simons (5), Baumgartner (6); Openda (5), Sesko (6); Klostermann (5), Poulsen (6), Nusa (5), Kampl (5) e Vermeeren (-)