
João Almeida e a sua equipa UAE Emirates perderam 42 segundos para Jonas Vingegaard e a sua Visma-Lease a Bike no contrarrelógio coletivo que foi a terceira etapa da Paris-Nice, esta terça-feira, na extensão de 38,4 quilómetros entre o Circuito de Magny-Cours e Nevers, em França.
A formação liderada pelo português não fez melhor do que a oitava posição na prova contra o tempo, entre 22 equipas, enquanto o conjunto comandado pelo dinamarquês, vencedor da edição de 2025 da Volta ao Algarve, em finais de fevereiro, venceu-a.
A Visma cumpriu o percurso em 30.27 minutos, contra 31.09 minutos da Emirates, e a consequência foi a subida dos principais corredores da equipa neerlandesa às posições cimeiras da classificação geral, e entre estes, o norte-americano Matteo Jorgenson, que conquistou a camisola amarela, beneficiando das bonificações amealhadas nas duas primeiras etapas, ganhas ao sprint pelo belga Tim Merlier (Soudal Quick-Step).
Jonas Vingegaard, vencedor da Volta a França em 2022 e 23, líder natural da equipa das abelhas, ascendeu à 2.ª posição da geral e reforçou a candidatura à vitória final nesta edição da Corrida ao Sol, ainda que Jorgerson, vencedor desta prova em 2024, seja uma opção dentro da formação da Visma a ter em conta.
João Almeida está na 18.ª posição da geral, a 47 segundos de Matteo Jogerson, que tem seis segundos de vantagem sobre o companheiro de equipa Jonas Vingegaard e 21 sobre o australiano Michael Matthews (Jayco).
Ivo Oliveira (UAE Emirates) e Iúri Leitão (Caja Rural) ocupam a 70.ª e 71.ª posições, respetivamente, a mais de 2 minutos do novo camisola amarela.
Nas posições seguintes à primeira da Visma neste contrarrelógio ficaram a Jayco-AlUla, em segundo, com mais 14 segundos, e a Red Bull-Bora-hansgrohe, que gastou mais 24 segundos, fechando o pódio na etapa.
A Soudal Quick-Step, de Tim Merlier, que envergou a camisola amarela no crono, não foi além do 10.º posto, a 50 segundos dos vencedora, o que custou a liderança do velocista belga.