Pedro Proença apresentou, na manhã desta segunda-feira, a candidatura à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), numa cerimónia realizada na Cidade do Futebol.
«Este mandato a que me candidato não terminará sem uma profissionalização absoluta do setor da arbitragem. Uma realidade que passará pela implementação de um modelo empresarial para a gestão do setor. Não nego que a arbitragem está muito melhor do que já foi. Mas a arbitragem é um setor que está sequioso dessa serenidade, desse reconhecimento e dessa visão. De carreiras claras, integradas e compreensíveis. Uma visão comum da base formativa ao topo das carreiras, corporizada na definição, pela primeira vez na história, da Direção Técnica Nacional de Arbitragem. O mesmo na disciplina: profissional, rápida, explicável e próxima de todos os agentes. Precisamos de um pacto neste setor. Clubes, atletas, árbitros e, por que não dizer, também o Estado. A disciplina, do nosso ponto de vista, exige um caminho de dedicação tendencialmente exclusiva para os seus protagonistas principais», afirmou, admitindo que a Supertaça possa ser realizada no estrangeiro.
«Portugal não excluirá do seu campo de possibilidades a disputa no estrangeiro de alguma das suas provas, nomeadamente uma Supertaça totalmente relançada no nosso calendário desportivo», atirou.
«Sem nenhum pingo de sobranceria, sabemos que a probabilidade de ganhar esta eleição é alta», referiu.