Associação emite comunicado e não poupa organismo liderado por Mohammed Ben Sulayem
A Associação de Pilotos da Fórmula 1 emitiu um duro comunicado visando a FIA, a propósito das multas que têm sido impostas aos pilotos que dizem palavrões nas corridas, treinos ou conferências de imprensa. Max Verstappen, por exemplo, foi sancionado com trabalho comunitário por soltar uma asneira numa conferência de imprensa; Charles Leclerc terá de pagar 10 mil euros por uma situação parecida. Mas têm havido mais casos e os pilotos estão fartos.
"Os nossos membros são pilotos profissionais que cometem na F1, o pináculo do automobilismo internacional. São gladiadores e a cada fim de semana de corridas oferecem um grande espectáculo aos adeptos. No que respeita aos palavrões, há uma diferença entre fazê-lo para insultar outros ou as asneiras mais informais, como as que se utilizam para descrever o mau tempo, um objeto inanimado como um carro de Fórmula 1 ou uma situação de condução", escrevem os pilotos no comunicado.
Depois, deixaram um recado ao presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem: "Instamos ao presidente da FIA que tenha cuidado com o seu próprio tom e linguagem quando falar com os nossos membros ou sobre eles, seja em público ou noutras circunstâncias. Além disso, os nossos membros são adultos, não precisam de receber instruções através dos meios de comunicação social sobre questões tão triviais como joias ou roupa interior."
Os pilotos questionam também o destino do dinheiro das multas. "Expressámos inúmeras vezes a nossa opinião de que as multas monetárias aos pilotos não são apropriadas para o nosso desporto. Nos últimos três anos pedimos ao presidente da FIA que partilhe os detalhes e a estratégica de como são aplicadas as multas e onde são gastados os fundos. Também transmitimos as nossas preocupações sobre a imagem negativa que muitas multas financeiras dão ao desporto. Uma vez mais, solicitamos ao presidente das FIA que promova a transparência financeira e um diálogo aberto connosco. Todas as partes interessadas (FIA, equipas e associação de pilotos) devem determinar conjuntamente como e onde se gasta o dinheiro, em benefício do nosso desporto."
"Os nossos membros são pilotos profissionais que cometem na F1, o pináculo do automobilismo internacional. São gladiadores e a cada fim de semana de corridas oferecem um grande espectáculo aos adeptos. No que respeita aos palavrões, há uma diferença entre fazê-lo para insultar outros ou as asneiras mais informais, como as que se utilizam para descrever o mau tempo, um objeto inanimado como um carro de Fórmula 1 ou uma situação de condução", escrevem os pilotos no comunicado.
Depois, deixaram um recado ao presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem: "Instamos ao presidente da FIA que tenha cuidado com o seu próprio tom e linguagem quando falar com os nossos membros ou sobre eles, seja em público ou noutras circunstâncias. Além disso, os nossos membros são adultos, não precisam de receber instruções através dos meios de comunicação social sobre questões tão triviais como joias ou roupa interior."
Os pilotos questionam também o destino do dinheiro das multas. "Expressámos inúmeras vezes a nossa opinião de que as multas monetárias aos pilotos não são apropriadas para o nosso desporto. Nos últimos três anos pedimos ao presidente da FIA que partilhe os detalhes e a estratégica de como são aplicadas as multas e onde são gastados os fundos. Também transmitimos as nossas preocupações sobre a imagem negativa que muitas multas financeiras dão ao desporto. Uma vez mais, solicitamos ao presidente das FIA que promova a transparência financeira e um diálogo aberto connosco. Todas as partes interessadas (FIA, equipas e associação de pilotos) devem determinar conjuntamente como e onde se gasta o dinheiro, em benefício do nosso desporto."