Pinto da Costa escreveu um livro chamado “Azul até ao Fim” e que será apresentado este domingo. O jornal O JOGO teve acesso ao livro.

Pinto da Costa escreve no seu livro “Azul até ao Fim” que o FC Porto, em 2022, esteve a dois dias de não poder ir à Champions League e garante que se demitiria nesse cenário, apontando também o dedo a dois negócios que considera «ruinosos»:

«Ficámos, a dois dias do prazo dado pela UEFA, num dilema – ou vendíamos o passe de um jogador ou não íamos às Competições Europeias. Era inaceitável. Já tinha avisado os meus colegas que, se tal acontecesse, me demitiria. E expliquei-lhes que não havia outra solução, pois essas dívidas eram fundamentalmente por dois atos de gestão ruinosos – a compra de Zé Luís e do Nakajima. Não servia de desculpa a pressão que o treinador nos fez para a compra desses jogadores, porque os culpados fomos nós em ceder a essa pressão».

Pinto da Costa revela ainda que recebeu propostas por Vitinha, Fábio Vieira e Taremi: «Considerei lamentáveis, pois eram autenticamente um aproveitamento da nossa situação. Restava o interesse de alguns clubes pelo Luis Díaz – Liverpool, Tottenham, Newcastle, Barcelona. O que me apresentou melhores condições foi o Liverpool, e foi aquele que o jogador preferiu e aceitou. A saída de um excelente jogador, mas infelizmente inaceitável».

O antigo presidente do FC Porto revelou pessoas que não quer no funeral (inclui André Villas-Boas), não queria renovar com Sérgio Conceição em 2023 e falou sobre as acusações do Ministério Público ao Benfica e a Luís Filipe Vieira.