O ciclista esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) continua a escrever páginas de um ano memorável e promete, em 2024, deixar uma marca díficil de apagar. Hoje, mostrou que está de volta e venceu o Grande Prémio de Montreal, clássica WorldTour que assinala a sua 22.ª vitória no ano, com direito a sorrisos e cumprimentos na chegada, solitária, à meta.
Pogi, que venceu a Volta a Itália e a Volta a França, somou a 85.ª vitória profissional da carreira após os 209,1 quilómetros com partida e chegada em Montreal, que venceu solitário após 5.28,15 horas.
Pogacar, que voltou à competição quinta-feira com um sétimo lugar no Grande Prémio de Quebec, depois de vencer o Tour, bateu o espanhol Pello Bilbao (Bahrain-Victorious), segundo a 24 segundos, e o francês Julian Alaphilippe (Soudal-QuickStep), primeiro do pelotão, em terceiro, a 40. Aos 25 anos, continuou a aumentar a própria lenda e venceu a corrida pela segunda vez, depois de ter já erguido aqui os braços em 2022, ao lançar um ataque decisivo a 23 quilómetros da meta.
Pogacar procura nestes grandes prémios canadianos afinar a preparação para o ataque ao título mundial de fundo, no próximo dia 29, na Suíça, que, a concretizar em êxito, igualaria o feito único de Eddy Merckx (1974) e de Stephen Roche (1987) de vencer Giro-Tour-Mundiais na mesma temporada.
Seis etapas, a montanha e a geral no Giro, mais seis etapas e a geral no Tour mostram a temporada histórica do esloveno que abdicou dos Jogos Olímpicos. A estes sucessos mais mediáticos, juntam-se ainda triunfos como este e o da Strade Bianche, no ‘Monumento’ Liège-Bastogne-Liège, e na Volta à Catalunha – só não venceu no Quebec (sétimo) e na Milão-Sanremo (terceiro).
O único português que alinhou à partida, Ruben Guerreiro (Movistar), foi 33.º classificado, a 2.20 minutos do vencedor, depois do 15.º lugar no Grande Prémio de Quebec.