Augusto Fernández é um dos três pilotos que este fim de semana faz a sua despedida do MotoGP. Depois de duas temporadas, o piloto ficou sem lugar para 2025.

Foi em 2017 que o espanhol chegou ao paddock, no Moto2 a partir do GP de Itália – somando pontos apenas nas últimas duas rondas do ano, ao serviço da SpeedUp. No ano seguinte, só conseguiu lugar, de novo, a meio da temporada, mas os resultados foram consideravelmente melhores.

E, em 2018, Fernández chegou às suas primeiras vitórias, ficando em quinto no campeonato. Apesar da mudança para a Elf Marc VDS – uma das equipas mais fortes da categoria intermédia – em 2020, foi só quando passou para a Red Bull KTM Ajo em 2022 que alcançou o tão ambicionado título.

Seguiu-se o MotoGP, onde chegou em 2023 com a Red Bull GasGas Tech3. Apesar das esperanças que recaíam sobre si, o #37 nunca conseguiu «explodir». Um quarto lugar no GP de França do ano passado foi o seu melhor resultado até agora – e um dos seis top dez que conseguiu em 39 corridas principais.

Os resultados e desempenhos de Fernández custaram-lhe o lugar no MotoGP. Nem a experiência acumulada e o potencial da moto e da equipa (demonstrado pelo colega rookie Pedro Acosta) trouxeram melhores resultados. E a KTM decidiu mudar de rumo, apostando numa dupla forte para a Tech3 em 2025 – Enea Bastianini e Maverick Viñales.

Em Barcelona, Fernández vai despedir-se do pelotão – ironicamente, na mesma pista em que chegou definitivamente ao paddock em 2018. No entanto, poderá não ser o seu último GP: é muito provável que seja piloto de testes da Yamaha e que, nessas funções, possa ter participações wildcard.