Carlos André Gomes não se vai demitir do Marítimo e promete enfrentar o grupo de associados que pediu a sua destituição na tal Assembleia Geral requerida ao presidente da AG, Tranquada Gomes. O líder dos madeirenses, eleito há pouco mais de um ano, quer saber se que soluções tem esse grupo para o futuro.

"Parte desses sócios trazerem a solução. Se querem destituir uma direção, é porque têm uma solução e ela deve viabilizar os problemas do Marítimo. E muitos deles passam pela parte financeira para a próxima época. Ninguém aqui está agarrado a nada, a não ser aos interesses do Marítimo", salientou em declarações à RTP-Madeira, notando: "Não me posso demitir porque 50 pessoas entendem que devem destituir esta direção. É muito importante perceber o momento que o Marítimo atravessa e que ele não pode cair no vazio. Tem de haver uma solução pensada para o futuro".

A Assembleia Geral com caráter destitutivo deve ser marcada em breve, depois de uma reunião entre o líder da AG e o grupo de sócios contestatários. E, em caso de novo ato eleitoral, Carlos André Gomes é claro: "Isso não invalida que não me volte a candidatar. Essa hipótese está sempre em aberto."

Investidores

Segundo apurámos, Carlos André Gomes deve apresentar nessa reunião com os associados as soluções de investimento que tem para a SAD, já que existem várias propostas sobre a mesa. Uma delas, de 5,5 milhões de euros anuais por 40 por cento da SAD, num contrato de dois anos, foi recusada. Mas há mais investidores interessados nos madeirenses, que desceram há dois anos à 2ª Liga e pretendem regressar o quanto antes ao primeiro escalão.