Com praticamente um terço do campeonato decorrido, o Nacional ocupa o penúltimo lugar da Liga, com apenas oito pontos somados, ainda que apenas a um da primeira equipa a salvo da descida.
O presidente do clube insular assume que existe um «problema», mas não é o treinador. E garante que ele mesmo vai solucionar essa questão no mercado de inverno, iniciando o processo com uma conversa com cinco jogadores que identifica como «o problema».
«Eu vou resolver este problema que o Nacional tem e vamos ficar na Liga. Vou começar por dizer aos jogadores, olhos nos olhos: ‘Meus senhores, vocês não contam [para o Nacional], sejam honestos, falem com os vossos agentes e sigam a vossa vida’. Eles até podem decidir ficar por questões financeiras, mas depois de janeiro não voltam a vestir a camisola do Nacional», assegura o dirigente que diz que irá contratar «dois, ou no máximo, três» atletas para substituir os que irão sair.
Em declarações no programa ‘Prolongamento’, da RTP Madeira, Rui Alves assegura que as mudanças não vão passar pelo banco e que Tiago Margarido, que devolveu o clube à Liga, não tem o lugar em risco e deve ficar até 2026, desencorajando os empresários a sondar.
«Provavelmente, faz este ano e mais um, do contrato que tem com o Nacional. Não vale a pena os abutres dos agentes de [treinadores] desempregados estarem a telefonar para o presidente. Podem dedicar-se a outro campeonato», resumiu.