
Litos e Geovany Quenda estiveram lado a lado a falar para a Sporting TV. Aos 17 anos (agora já com 18), o ala dos leões tornou-se o jogador mais jovem a chegar aos 50 jogos pela equipa principal, batendo precisamente o recorde do antigo médio.
Como te sentes a ouvir as palavras elogiosas de Litos? "Agradecer as palavras. Espero que daqui a uns tempos possa ser outro jogador da formação a bater este recorde. Continuem a trabalhar que tudo é possível".
Como é que é jogar à frente daquela moldura humana? "É muito bom sentir o apoio dos sportinguistas e jogar em Alvalade é sempre um orgulho para mim e para a minha família. Só tenho a agradecer às pessoas que me receberam aqui no Sporting".
Continuas a estar com os colegas mais novos... "Estou sempre a dormir na ala da formação. É bom ouvir os miúdos a falarem de mim. Perguntam-me muito sobre a equipa principal, como é que as pessoas são, como é que falam comigo e que me ajudam. E dizem que um dia querem estar lá".
Olhavas muito para o Chermiti. A forma como olhavas para ele é a forma como os miúdos agora olham para ti? "Acho que sim, também estava na academia a residir. Estávamos a ver o Rio Ave-Sporting [Chermiti marcou] na Academia, disse ao Alexandre Brito que um dia poderíamos ser nós a jogar ao pé dos adeptos".
Qual é o segredo desta geração de 2007? "A união que nós temos. Trabalhamos bem desde os sub-13. Ganhámos o campeonato dos sub-13, dos sub-15. Acho que temos um grupo forte e trabalhamos bem".
Qual foi o sentimento de jogar pela primeira vez pela equipa principal do Sporting? "Foi um orgulho. É um orgulho estar sempre a representar o Sporting, é muito bom para mim e para os que estiveram sempre comigo".
Lembras-te das palavras do teu pai antes do primeiro jogo? "O que me disse foi que não ia ser fácil, que tinha de manter a calma, ser humilde e que chegar e jogar numa equipa campeã não é fácil".
Qual foi o teu maior desafio? "Tinha de trabalhar mais no ginásio, quando cheguei aqui era um bocadinho fininho".
Sentiste algum nervosismo? "O grupo recebeu-me bem desde o primeiro dia no estágio de pré-época no Algarve. Quando joguei a primeira vez em Alvalade eles ajudaram-me".
O que tudo isto simboliza para ti, para a tua família, para os teus amigos? "É um sentimento de orgulho. É sinal de que o meu trabalho não está a ser feito em vão. Para mim é muito bom estar aqui pelas pessoas que me ajudaram e acreditaram em mim. É agradecer e continuar a trabalhar".
Como é que querias que acabasse esta temporada? Só há uma maneira, que é ser campeão.