Ralf Schumacher deixou duras críticas à Red Bull, depois de a escuderia ter decidido substituir Liam Lawson por Yuki Tsunona do GP do Japão do próximo fim de semana. O alemão, irmão de Michael Schumacher, não poupou Helmut Marko, assessor executivo da equipa austríaca desde 2005, após a equipa ter 'tirado o tapete' ao neozelandês, protagonista de desempenhos dececionantes aos comandos do RB21 nas duas primerias corridas da época.

"Por muito apreço que lhe tenha, o Dr Helmut Marko às vezes desempenha um papel algo infeliz. Por um lado aposta em jovens talentos, mas por outro exige-lhes demasiado. Não lhes dá tempo suficiente para render. Duas corridas junto a Max Verstappen não são suficientes, o carro é bastante difícil de conduzir, não está a fazer nenhum favor aos jovens", explicou o antigo piloto num podcast da Sky Alemanha.

Schumacher acrescentou que a equipa prima pela desorganização. "A Red Bull é um gangue sem cabeça. Apagar incêndios é o que está na ordem do dia. Se repararmos onde estava a Red Bull e onde se encontra agora... Dietrich Mateschitz [fundador da equipa] estaria a dar voltas no túmulo se visse isto."

E não tem dúvidas sobre quem salva neste momento a escuderia. "Se não tivessem o Max Verstappen, que os tira constantemente das brasas, a Red Bull já teria caído na mediocridade. Vejam como gerem a escolha dos pilotos. Porque uma coisa é clara: o Marko aposta no Lawson ou no Tsunoda, mas nenhum deles é do agrado do Christian Horner."