Renato Veiga esteve presente na sala de imprensa da Cidade do Futebol, para fazer a antevisão dos desafios com Polónia e Escócia.
Renato Veiga foi convocado por Portugal para os duelos frente à Polónia e Escócia relativos à Liga das Nações. O jogador abordou quais são as suas expetativas e a sua capacidade de atuar em várias posições:
«Expectativas é dar o meu melhor e tentar mostrar o meu valor. Focar no que controlo e o resto deixar para quem controla o resto. Sinto-me bem em diversas partes do campo, no Chelsea tenho estado a jogar a central, lateral e a médio mais defensivo. A médio interior também. Sinto-me confortável onde o mister achar que estou bem».
O atleta assumiu que dá o seu melhor:
«Foco-me a cada treino e tentar dar o meu melhor. Depois, as consequências do trabalho veem-se depois. Todos aqui podem jogar e o importante é ganharmos os dois jogos».
O jogador do Chelsea falou sobre a importância do seu pai e a sua saída do Sporting:
«[Filho de Nélson Veiga] Sou um felizardo por ter um grande apoio em casa. É muito importante para qualquer jovem. Tenho muita sorte, ajudam-me bastante. Fiz o meu percurso no Sporting, depois não fui aposta. Decidi sair e fiz o meu percurso por fora. Estou orgulhoso pelo meu percurso, mas tenho um longo caminho a percorrer para chegar onde quero».
Renato Veiga admitiu que trabalha bastante:
«Arrepio-me porque sou alguém que quer muito e trabalha muito e atinjo os objetivos na minha cabeça. Foi rápido, mas passei por momentos bons e maus. Não foi fácil sair do pé da minha família, mas fez-me crescer como homem. Estou muito feliz e orgulhoso do meu percurso».
O português falou sobre os jogadores mais experientes:
«No dia em que for chamado, é o meu trabalho diário e o que tenho feito. É aprender com os mais experientes e menos experientes. Aqui temos um grupo fantástico e os mais experientes gostam de ajudar os mais jovens. Nós estamos sempre abertos por ter esse pessoal a receber-nos tão bem. Tentamos absorver tudo o que há de bom».
Renato Veiga falou sobre a primeira convocatória:
«Chamada? Passou-me pela cabeça o meu avô que fez muito por mim. Acho que era bonito passar por aqui e deixar-lhe uma mensagem. Fez muito por mim, é por ele também. E pela minha avó que está cá».
Renato Veiga abordou o seu percurso e a saída do Sporting:
«Cada jogador tem o seu percurso, o meu foi por fora. Estou muito grato ao Sporting pelas 13 épocas. Na altura, o mister Rúben Amorim não apostou em mim, mas estou contente pelo meu percurso e grato ao Sporting pelo que fez por mim. Tenho um carinho pelo Sporting, mas vivo o dia a dia. Agora, estou no Chelsea e estou muito contente».
Renato Veiga comentou a questão do calendário apertado:
«Calendário? Não controlamos, limitamo-nos a jogar. Para nós, jovens, estamos cheios de vontade de jogar e quanto mais, melhor. Mas é verdade que o calendário está cada vez mais preenchido e tem de se ter atenção à saúde dos jogadores».
O jogador do Chelsea falou do grupo de centrais de Portugal:
«Hoje em dia, há cada vez mais jovens ao mais alto nível. Mas é só um número, o que importa é o rendimento. Quero aprender ao máximo, mostrar o meu valor e esperar que Portugal ganhe os dois jogos».