Romain Correia chegou esta temporada ao Marítimo, oriundo do FC Porto B, conquistando a confiança de todos os treinadores que esta temporada já orientaram o Marítimo: Fábio Pereira, Silas e atualmente, Rui Duarte. Foi titular nas 10 partidas da Liga Portugal Meu Super e em mais um jogo na Taça de Portugal, onde somou a totalidade possível de minutos jogados: 1020 (900 no campeonato e 120 na Taça). Quando confrontado com esta performance, o defesa foi claro: "O segredo é trabalho, independentemente de quem esteja ou não, é dar sempre o máximo e é o que eu faço com muita humildade, pois não sou mais do que ninguém, apenas trabalho dando o meu máximo em cada treino, em cada jogo e o segredo é esse trabalho. Sou um jogador que gosta de jogar, estando sempre pronto para jogar todos os fins de semana, dando o meu máximo, pois preparo-me bem para estar apto a 100 por cento em todos os jogos. É isso que tenho feito".
Os verde-rubros preparam a deslocação a Santa Maria da Feira, uma partida relativa à 15.ª jornada, agendada para 22 de dezembro, mas que deverá ser antecipada para o fim-de-semana de 24 ou 25 de novembro. A paragem da competição é positiva no entender do central maritimista: "A paragem vem num bom momento. Infelizmente, não vimos de uma sequência de jogos positiva, mas não tendo jogo este fim-de-semana, estamos a trabalhar para que as coisas melhores e mostrar uma outra imagem. Temos trabalhado sempre ao máximo as ideias do mister Rui Duarte e estamos a assimilar bem os processos que nos foram postos, para que sejamos melhores e vamos em frente". Depois, diz-se adaptado às exigências do atual técnico. "Cada treinador tem a sua lógica e a sua forma de trabalhar. Nós jogadores profissionais só temos de nos adaptar rapidamente a esses processos e estamos a trabalhar o jogo com o Feirense", disse o defesa de 25 anos.
"Só nós é que podemos mudar a situação"
Questionado sobre o que tem falhado até agora e que coloca o emblema da Madeira na oitava posição da tabela classificativa, o defensor foi direto: "O que tem falhado é um bocado de sorte, os jogos são os grandes detalhes e falta-nos retificar esse pequeno detalhe para sermos melhores. Temos de continuar a trabalhar e focarmo-nos em nós. Agora, já estamos a pensar no Feirense que é o mais importante".
Romain Correia admite que ter três treinadores no começo de época, ainda antes do final da primeira volta, não é positivo, mas defende os técnicos: "Pode ser difícil, pode ser sim, ter três treinadores num curto espaço de tempo. Nós jogadores temos que trabalhar em todos os treinos para estarmos no máximo durante os jogos e só nós (jogadores) é que podemos mudar a situação, só nós é que estamos dentro de campo e podemos reverter isso".