Ruben Amorim analisou a derrota do Manchester United com o Wolverhampton, de Vítor Pereira, por 0-2, na 18.ª jornada da Premier League.

«Perdemos e é um passo atrás, mas é muito difícil com a expulsão. O golo foi semelhante ao sofrido com o Tottenham. Tentámos mesmo com menos um. No fim tentámos tudo e com a transição chegam ao 0-2. Para nós é continuar», começou por referir, em declarações à BBC Sport.

Bruno Fernandes foi expulso no arranque da segunda parte e dificultou a tarefa da equipa: «É difícil ganhar jogos com 11, pior ainda com 10. Claro que temos de melhorar as ligações. Mas não treinamos, só jogamos. Penso que estivemos sempre no controlo do jogo, nem sempre a dominar. As bolas paradas e a expulsão foram difíceis para nós.»

Depois da partida com o Tottenham, o Manchester United voltou a sofrer de canto direto, num lance que motivou queixas por parte dos jogadores dos red devils: «O Onana não consegue chegar à bola. Falta? Penso que não consegue chegar à bola, mas não me quero focar nisso. As coisas positivas é que estivemos perto do golo mesmo com menos um.»

Rashford ficou novamente de fora das opções: «Temos de ser sempre os mesmos profissionais ganhando ou perdendo. Vou continuar com as minhas ideias até ao fim.»

Mais tarde, em declarações à DAZN Portugal, o técnico português voltou a lamentar o impacto da expulsão de Bruno Fernandes, no início da segunda parte. «Na primeira parte tivemos algum controlo, mas com falta de agressividade no último terço. Mas sem dar qualquer ocasião ao adversário. Na segunda parte ficámos com 10 jogadores. Sofremos um golo estranho outra vez, de canto. Tentámos o empate, estivemos mais perto disso do que o Wolverhampton do 2-0, mas no fim, no desespero, sofremos uma transição. Obviamente que é uma noite difícil para nós», referiu.

Relativamente ao segundo golo sofrido de canto direto no espaço de poucos dias, Amorim considerou que o lance foi irregular: «O guarda-redes não consegue ir à bola. Tem um jogador à frente e atrás, e no último momento claramente tem um toque nas costas que o desequilibra, mas não me quero focar nisso. Tentámos chegar ao empate, mesmo com 10 jogadores, mas não conseguimos.»

Sobre o momento difícil da equipa, com três derrotas consecutivas, o técnico português lamentou a falta de tempo para treinar, embora ressalvando que essa era uma realidade que já antecipava: «Já sabíamos disso, e agora é sobreviver. Quando tivermos tempo para treinar vamos trabalhar várias coisas de que precisamos.»