Rúben Amorim realizou a antevisão do desafio entre o Sporting e o Braga, relativo à décima primeira jornada da Primeira Liga.
Rúben Amorim fez a antevisão do desafio entre o Sporting e o Braga. Ao contrário do normal, o técnico falou com os jornalistas no Estádio José de Alvalade, para abordar o encontro da décima primeira jornada da Primeira Liga:
«Obviamente que queremos igualar o recorde das 11 vitórias e termos a possibilidade de bater esse recorde. O mais importante é aumentar a vantagem para os rivais. Braga também teve muito significado para mim e o clube deu-me uma oportunidade. Isto é algo engraçado, mas não sinto nada antes do jogo. Quero muito deixar a equipa com uma vitória. É o mesmo da semana passada. É uma jornada muito importante em que podemos ganhar pontos».
O técnico falou sobre o tempo de pausa:
«Ter mais dois dias de descanso faz alguma diferença. O ano passado aconteceu-nos a nós, tínhamos jogos em cima uns dos outros. Além de que estar na Champions nos dá mais ao nível financeiro. Como treinador faz toda a diferença».
O treinador assumiu que se sente bastante positivo:
«Já senti mais isso, quando estávamos aqui e eu tinha de ficar mais jogos. Agora estou bastante positivo. Será apresentado depois o novo treinador e eu tenho a certeza que ele está preparado. Eu estarei focado noutra função, mas a torcer por ele. O clube também está preparado para a nova era, mantendo as bases».
Rúben Amorim admitiu que foi estranho sair da Academia:
«Foi estranho sair hoje da Academia, porque sei que não vou voltar lá. Não arrumei as coisas, não quis fazer isso. Não sou bom em despedidas. São quatro anos a ir para o mesmo sítio e é muito estranho sair de lá e saber que não volto para lá. Ainda não acabou, posso sair de uma maneira muito boa ou apenas boa. Vivemos aqui coisas inesquecíveis e sinto que o dever foi cumprido. Agora temos de manter o nosso lugar, igualar o recorde do melhor arranque e o próximo treinador vai bater o recorde».
O técnico não quis deixar uma mensagem de despedida:
«É difícil eu estar aqui a despedir-me quando ainda há um jogo. O que posso dizer é o de sempre. Agradeço o apoio que sempre tive, como fui recebido. Foi-me sempre dado o beneficio da dúvida e as pessoas acreditavam que isto podia dar a volta e acabou por correr. Só tenho que dizer obrigado».
Rúben Amorim admitiu que tem um carinho especial pelo Sporting:
«O clube que nascemos é o clube que nascemos, mas nunca pensei gostar assim do Sporting e isso não vai mudar nunca. Vou sempre torcer pelo Sporting, vou sempre torcer pelo Sporting».
Rúben Amorim assumiu que é complicado dizer que é o melhor treinador da história do Sporting:
«Fizemos um trabalho que nãos e via há muito tempo. Não se dizer se é o melhor ou o pior, os contextos contam muito. A bola bate no poste e a vida muda. Se o Peseiro tivesse ganho a Primeira Liga e a Liga Europa… imaginem se o Luisão não tivesse feito o golo… estou numa fase em que se ganhou títulos e em que se começou a ganhar na Europa. Somos das melhores equipas técnicas porque ganhámos. O futebol vive dos resultados».
Rúben Amorim não descartou a contratação de elementos do Sporting, mas apenas no verão:
«Em janeiro não vou buscar ninguém no Sporting, no verão não sei. O primeiro ponto é aguentar-me por lá até ao verão (risos). Acho que esta aventura correu bem, perdemos alguns títulos. Houve títulos que devíamos ter ganho e não ganhámos. Porém, acho que tivemos um impacto muito positivo. Ninguém esperaria que tivéssemos ganhado tempo».
Rúben Amorim confirmou que Gonçalo Inácio está convocado:
«O Gonçalo Inácio está convocado, mas não vai entrar de início. Se houver alguma questão precisamos dele lá. Vamos na máxima força».
Por fim, assumiu que o seu nome não tem acento:
«O meu nome não tem acento. O registo é Ruben. O Pedro Gonçalves tem que se focar no Sporting. Eu não sei o que vou fazer, nem cheguei lá. O Pote é um grande jogador, embora não seja o que chame à atenção. Ele é muito inteligente e vocês viram o que ele fez».