
Rui Barros, antigo jogador e treinador do FC Porto, defrontou a Roma em sete ocasiões na carreira. Esta quinta-feira, os dragões dirigem-se à ao Estádio Olímpico da Cidade Eterna para a segunda mão do play-off de acesso aos oitavos de final da UEFA Europa League e, segundo o ex-futebolista, não há nada a temer. «O ambiente é especial, mas não tão especial que possa causar receio», afirmou, aos canais do FC Porto.
«Foi sempre especial jogar contra a Roma, principalmente no Estádio Olímpico, pelo ambiente. Não é que é seja um ambiente muito forte, sente-se o apoio à equipa, mas não é tão especial que possa causar algum receio de jogar neste estádio. O que os jogadores podem esperar do jogo não é assim muito diferente de outros estádios. Há uma pista de Tartan à volta do relvado e não notas os adeptos muito em cima, o que em certos campos têm um impacto muito grande. Claro que fazem o seu barulho, são ruidosos, mas os jogadores não têm de sentir qualquer problema em jogar aquilo que eles sabem, sem medo do público», explicou o ex-jogador e treinador dos dragões, que lembra o play-off de acesso à UEFA Champions League de 2016/17, em que os azuis e brancos venceram em Roma por 3-0: «O FC Porto já lá jogou várias vezes. Numa delas, felizmente, estava no banco como adjunto, quando empatámos em casa a zeros e fomos lá ganhar 3-0 para nos qualificarmos para a Champions. Foi um momento especial e contribuiu favoravelmente para o historial que temos no Estádio Olímpico. Tem de haver confiança total neste jogo em Roma», adicionou.
Rui Barros também falou sobre a caminhada do FC Porto na competição. «O percurso da equipa tem sido regular. Perdemos o jogo fora, tivemos aquela derrota com o Olympiakos, msas o importante era passarmos e estarmos nesta fase», analisou Barros, que deixa uma mensagem de apoio a Martín Anselmi: «O Martín Anselmi é diferente, tem ideias novas, ideias que é preciso tempo para implantar e para os jogadores se adaptarem àquilo que ele quer. É importante que os jogadores compreendam bem o sistema tático e que estejam aptos, porque quem joga no FC Porto tem de estar habituado a todas as mudanças que possam existir, tanto a nível técnico como a nível dos jogadores.»