Rui Borges realizou a antevisão do duelo entre o Astana e o Vitória SC. Jogo obrigou a longa viagem de avião.
Realizado em Almaty, o Astana x Vitória SC vai entrar na história como a maior deslocação de sempre das competições europeias. Depois de uma viagem de nova horas e num fuso horário com cinco horas de diferença, Rui Borges alertou para a importância de controlar estes fatores.
«O sono e a alimentação são as maiores preocupações. O frio não é muito, é semelhante ao do inverno em Portugal. Estamos num grande clube, que dá tudo para o melhor e discutimos algumas possibilidades dentro da estrutura. A adaptação é um desafio grande. Tentámos ao máximo minimizar a situação e os jogadores vão apresentar-se da melhor forma», ideia reforçada também por António Miguel Cardoso, presidente do Vitória SC.
«O tempo de descanso é subjetivo, o cansaço mental por vezes traz mais problemas, também a quem não joga. Isto é uma adaptação para todos nós, mesmo para o futuro, para criar uma estrutura. É uma aprendizagem, não descurando o campeonato, que é a prioridade», reforçou Rui Borges.
Sobre o Astana, rival cazaque do Vitória SC na quarta jornada da Conference League, Rui Borges analisou o percurso do clube na competição e as mais-valias da equipa.
«O Astana já terminou o campeonato, é um adversário difícil. Andou a ajustar o sistema tático na Conference League, porque estava a lutar pelo campeonato, mas agora acredito que vão estabilizar, até porque ainda têm esperança no play-off. É uma equipa com bons jogadores, experientes, principalmente no processo ofensivo. Procura referências no processo defensivo e explora sempre com quatro homens, dois extremos, o ponta de lança e um médio criativo no processo ofensivo», destacou o treinador do Vitória SC
O Vitória SC já se encontra no Cazaquistão onde vai defrontar o Astana esta quinta-feira, dia 28 de novembro, a partir das 15:00. O jogo vai realizar-se em Almaty.