Rui Borges, treinador do Sporting, analisou, na flash interview à Sport TV, o empate dos leões na receção ao Arouca (2-2), em jogo a contar para a jornada 22.

O treinador de 43 anos destacou que a partida «foi estranha», deixou críticas à arbitragem e ainda deixou uma mensagem a Jorge Nuno Pinto da Costa, ex-dirigente do FC Porto.

Rui Borges em discurso direto

Análise ao encontro: «Foi um jogo muito estranho. Entrámos bem e a controlar o jogo. Demos confiança ao Arouca num golo surreal que não pode acontecer. Aos poucos fomos crescendo e o Arouca ficou a ganhar num lance em que há centenas iguais e é pena que só se lembrem de marcar esses lances às vezes. Tínhamos de manter a confiança e o equilíbrio. Depois fica manchado pela expulsão do Morten. É valorizar o que os rapazes fizeram com dez jogadores. O jogo ficou partido, eles tiveram oportunidades, nós tivemos oportunidades. Jogo muito próprio, mas seguimos o nosso caminho. Somos primeiros e é nisso que temos de estar focados. Vamos ter de trabalhar imenso com tudo o que nos acontece. Vamos ter de lutar até ao fim para sermos campeões. Esta equipa vai bater-se e não tenho dúvidas de que a equipa se vai bater até ao fim.»

Sobre a titularidade de Gyokeres e as duas lesões no início do jogo: «Corremos algum risco, ele vem de lesão, está bem e fez um bom jogo. Não foi feliz a marcar. Corremos um risco, faz parte. Felizmente, correu bem e ele acabou bem. Estava apenas cansado. Mais do que isso é de lamentar as lesões, principalmente a do Daniel Bragança, que é mais delicada. É mais uma. St Juste parecia que estava um pouco desconfortável, tem de mudar um bocado o pensamento. É de valorizar a entrega da equipa, na segunda parte tivemos de andar a adiar para perceber como o Viktor estava. Podíamos ter ganho, podíamos ter perdido. É um ponto, seguimos em frente.»

Falecimento de Pinto da Costa: «É lamentar e dar as condolências à família. Infelizmente, a vida é isto mesmo.»