Rui Ferreira, treinador do Aves SAD, lamentou alguma falta de competitividade da sua equipa e ainda os erros que se revelaram fatais, pois um deles resultou mesmo em golo do SC Braga. O técnico acredita que a capacidade de trabalho do seu plantel vai dar mostras nas cinco jornadas que ainda faltam, pois com o triunfo do Farense, a equipa necessita rapidamente de voltar a conquistar pontos.

Equipa pouco competitiva, essencialmente, na primeira parte. Como explica?

- Concordo em parte. Não fomos tão competitivos e agressivos, quanto poderíamos ser nas primeiras e segundas bolas, logo no início da partida. Não me parece que tenhamos ficado aquém, logo a seguir ao golo do SC Braga tivemos uma boa jogada e podíamos ter chegado ao empate. A tal falta de agressividade, fez com que nos colocássemos a jeito de o SC Braga fazer o resultado na primeira parte.

Na segunda parte desfez o trio de centrais e ficou a sensação de que foi uma melhor versão. Concorda?

- Não tem a haver com a estrutura. Tem sido um problema nosso que vem já há alguns jogos, da forma como disputámos a primeira bola e procurámos ganhar a segunda. Não pode ser assim, quando uma equipa que quer ter o comando do jogo não pode ser tão macia. Fizemos o nosso golo, antes do intervalo, não teve a ver com a mudança do sistema.

Com a vitória do Farense, a situação ficou ainda mais perigosa. Como vai encarar estas últimas cinco jornadas?

- Com o mesmo discurso e o mesmo pensamento. Dependemos de nós e queremos, devemos fazer mais e melhor. Temos de trabalhar e melhorar os índices competitivos. Preparar o próximo jogo e perceber que não há espaço para nervosismos ou para erros. Ir à procura de ganhar jogos. O futebol tem momentos de pressão e os jogadores têm de estar preparados para isso. Os meus jogadores deram tudo dentro de campo. Podem querer e o sistema nervoso pode não permitir. Mas, dependemos de nós próprios, máxima confiança e arregaçar as mangas para conquistarmos pontos, pois precisamos urgentemente.