Há novo jogo muito importante para o Sporting e para o futebol português esta quinta-feira. As leoas recebem o Real Madrid no Estádio Aurélio Pereira, em duelo a contar para a primeira mão da segunda ronda de qualificação para a fase de grupos da Liga dos Campeões.

As expectativas estão altas para ambos os lados. Afinal, o início de temporada das comandadas de Mariana Cabral mostra-se a um alto nível e o Real Madrid... é o Real Madrid.

@Sporting

Desfiando o novelo, a armada verde e branca tem demonstrado muito conforto dentro das quatro linhas desde que 2024/25 começou. A conquista da Supertaça diante do Benfica deu uma grande alento, mas mesmo a própria caminhada na Liga BPI vai-se construindo a par e passo e com vitória atrás de vitória.

Telma Encarnação tem-se mostrado um elemento diferenciador, mas mesmo outros reforços como Georgia Eaton-Collins e a prata da casa transparecem uma grande clarividência dentro de campo.

No que concerne ao Real Madrid, a história não é muito diferente, mas com outras intérpretes e um outro contexto.

Na Liga F, as merengues ainda não perderam nas duas jornadas iniciais, porém há um fator que o Sporting pode aproveitar a seu favor: mesmo com grandes nomes no plantel como Olga Carmona, Caroline Weir ou Teresa Abelleira, as comandadas de Toril demonstram alguma dificuldade no jogo coletivo - aqui a formação lusa pode sair beneficiada.

Em vista, está um jogo muito complicado para o Sporting, mas onde pode surpreender. Pé direito em Alcochete pode ser a chave para um possível apuramento que ainda tem de passar por Madrid.

Mariana Cabral em discurso direto:

Sobre o adversário: «É um dos maiores clubes do mundo e também tem uma das melhores equipas femininas do mundo. Na época passada, vi o Real Madrid CF algumas vezes ao vivo e diria que esta época a qualidade aumentou bastante. A equipa está ainda melhor, reforçou-se muito bem em todos os setores.»

Sobre a partida: «Vamos crescer e competir, que é o que nós queremos. Estamos preparadas, é um desafio, toda a gente o sabe e queremos crescer para continuar nestes patamares. Queremos levar o jogo para o nosso lado, ter a bola, porque do outro lado há jogadoras também com muita qualidade com bola e, sem ela, talvez passam por mais dificuldades. É isso que queremos fazer, sabendo que as diferenças existem.»