Frederic Massara, diretor desportivo do Rennes, comentou a contratação de Jota, que chegou no final do mercado de verão, e explicou que, ao contrário do que foi especulado, não foi gasto muito dinheiro no jogador de 25 anos, apesar de vir de um clube como o Al Ittihad e de um campeonato como o da Arábia Saudita.
«É uma oportunidade de mercado. Há situações em que os jogadores recebem muito dinheiro e acabam por sair. O clube muda de ideias, o jogador não corresponde às suas expectativas e surge a oportunidade. Quando isso acontece, também nós ficamos um pouco surpreendidos. Tal como vocês, olhamos para o futebol e pensamos que ele é demasiado caro, que o seu salário é demasiado elevado, mas, ao contrário, ele é mais barato porque o clube precisa libertar vagas no seu plantel», disse, em entrevista ao L’Équipe, falando sobre as nove vagas para estrangeiros que os sauditas têm nas suas equipas.
De seguida, garantiu que os franceses lhe pagam o mesmo que aos restantes jogadores do plantel: «A transferência está correta e o salário está na média dos salários do Rennes. Média, não média alta. Talvez já estivesse suficientemente satisfeito com o que lhe pagavam. A forma como ele geriu a sua saída é um assunto que lhe diz respeito. Chegou no último dia e, sim, arriscámos porque procurávamos um extremo que nos desse garantias. E quando tivemos a oportunidade de abordar o Jota, não no último dia obviamente, tivemos de considerar os riscos de a transferência se concretizar ou não. ‘Mas tens a certeza de que vão fazer isso?’, perguntei ao agente dele. E voltei a telefonar-lhe três vezes por dia», revelou, antes de afirmar que foi uma boa mudança para todas as partes envolvidas.
«Ele geriu a saída do jogador e compreendeu imediatamente que o Rennes era um bom passo para ele. A determinação do jogador dá-nos uma enorme motivação para tentarmos ter sucesso. E isso dá-nos a ideia de que ele quer jogar futebol», finalizou.