Tarde de pouco espetáculo no Estádio Luís Filipe Menezes. Na receção ao Feirense, o FC Porto foi a equipa que mais rondou a área adversária, mas o nulo prevaleceu até ao apito final (0-0), castigando a pouca capacidade de ambas as equipas em encontrar espaços para finalizações perigosas. Contas feitas, os jovens dragões continuam na zona de despromoção com 13 pontos, enquanto o Feirense surge mais tranquilo e a meio da tabela.

Num jogo que conheceu o primeiro remate à passagem do primeiro quarto de hora - cabeceamento de Felipe Silva sem grande perigo -, rapidamente se suspeitou do pouco rasgo que as duas equipas viriam por confirmar.

Domingos Andrade foi o melhor elemento em campo @Manuel Morais / Kapta+

Com mais bola, os azuis e brancos mostraram sempre mais vontade de controlar as incidências, mas isso não impediu o Feirense de criar as duas primeiras situações. Washington começou por falhar de forma clamorosa - estaria em fora de jogo - na cara de Gonçalo Ribeiro, seguindo-se a emenda de Jorge Pereira intercetada por Rodrigo Fernandes em cima da linha de golo.

Recuperado dos sustos, o FC Porto B respondeu com um lance de importância e desfecho idêntico na reta final dos primeiros 45 minutos e as coisas acabaram por não mudar no segundo tempo.

João Brandão até não perdeu tempo em mexer - fez entrar Castro e Gonçalo Sousa para os lugares de Tiago Andrade e Abraham Marcus -, mas foi Ángel Alarcón a destacar-se, juntamente, com Domingos Andrade - melhor elemento em todas as fases de jogo dos dragões - nas melhores situações.

Após um remate perigosíssimo à entrada da área, o espanhol até abriu o marcador - belo cabeceamento - a passe do médio angolano, mas a falta no momento da recuperação de Castro invalidou o lance e condenou o duelo a um empate confirmado com o apito final de Flávio Jesus.