Na análise ao triunfo do Santa Clara na visita ao Gondomar, por 1-0, em jogo da 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, o técnico Vasco Matos mostrou-se bastante agradado com a prestação da sua equipa, apesar da vitória ter sido pela margem mínima e com um golo já na reta final da partida.

"Foi um jogo pouco história, com o Santa Clara a dominar e a criar, a fazer um excelente jogo. Criámos muitas oportunidade e era apenas uma questão da bola entrar. Fiquei muito satisfeito com aquilo que fizemos, a equipa esteve muito bem organizada, nunca perdeu a paciência, criámos muitas situações e estou muito satisfeito", começou por analisar o treinador dos açorianos.

Exibição do guarda-redes do Gondomar: "Está lá para isso e nós temos de fazer o nosso trabalho. Conseguiu mostrar o valor dele e de certeza que as pessoas do Gondomar ficaram contentes com a exibição dele, nós é que não. Estamos satisfeitos pelas situações que criámos, mas podíamos ter feito mais golos. Temos de continuar a melhorar o capítulo da finalização.

Troca ao intervalo: "Queríamos dar minutos aos jogadores. Vimos de uma longa paragem e com as alterações que fizemos hoje, também queríamos que os que têm jogado mais para o campeonato não percam o ritmo, porque na sexta-feira temos já um jogo importante."

Jogadores aproveitaram a oportunidade: "O nosso trabalho é muito coletivo e não tínhamos dúvida que a equipa ia dar, porque todos trabalham muito durante a semana a nossa ideia de jogo. Mais dores de cabeça? Desde o início que as temos. Quando construímos este plantel, sabíamos do valor dos jogadores. Só podem começar 11 jogadores, mas sabemos da sua qualidade e não me causou estranheza o que fizeram em campo. É um sinal de alerta para todos, que têm de estar todos ligados, porque temos coisas a melhorar. Fiquei muito satisfeito com a nossa exibição."

Confiança em todos: "Temos confiança total no plantel. Haverá momentos para todos, têm de estar preparados e ligados. Se não dessem hoje uma boa resposta, significaria que algo estava mal. Temos, enquanto equipa técnica, de ser muito exigentes. Eles nunca baixam os braços e nós também não os deixamos baixar a guarda. O nosso trabalho passa por desafiá-los, sabendo que quem joga menos não tem a mesma alegria, mas somos uma família muito forte e unido e que já construímos esses valores há algum tempo. Sermos uma verdadeira famíiia é um dos segredos para este sucesso. O que já fizemos até agora deixa-nos satisfeito, mas também em alerta para o que falta."

Klismahn de volta: "Se não estivesse apto não teria jogado. Seria precose ter muitos minutos, mas deu para lhe dar alguns minutos e ganhar confiança. Estreámos o Daniel, da equipa sub-23, que tem feito um bom trabalho. Temos de dar continuidade.