O Santa Clara recebe o Arouca este sábado, em jogo da 31ª jornada da Liga, e para Vasco Matos este é um bom timing para receber a equipa de Vasco Seabra.

«Sabemos que vai ser um desafio difícil, vamos defrontar uma boa equipa, que fez uma excelente recuperação, tem um coletivo forte, boas individualidades. É uma equipa bem trabalhada, com capacidade de resolver muitos momentos do jogo individualmente, e temos de estar preparados», referiu o treinador dos insulares na antevisão do jogo, completando a ideia: «É uma equipa forte e vai ser um desafio também bom para nós, para o nosso crescimento. Estes desafios fazem-nos crescer e preparar melhor o futuro. Espero uma equipa que sabe ter bola, que tem mobilidade, joga com apoio, com profundidade… Tem muita qualidade e esperamos um adversário difícil. Temos de estar ao nosso melhor nível defensivamente e depois, com bola, fazer a diferença. Temos essa capacidade e é isso que vamos tentar fazer.»

O Santa Clara não venceu nos últimos três jogos (derrotas com Vitória de Guimarães e Sporting, e empate com Rio Ave) mas para Vasco Matos a equipa tem feito «muitas coisas boas». «No último jogo, tivemos momentos com muita qualidade, criámos muitas situações de golo. Somos das equipas que cria mais oportunidades claras de golo no campeonato. Temos de continuar o nosso trabalho. O desafio interno é esse: continuar a acreditar e continuar a crescer, porque o futuro está aí à porta», disse o técnico dos insulares.

Batido o recorde de pontos na Liga (47), o Santa Clara anseia atingir a melhor classificação possível até porque o treinador admite que ficar em 5º lugar é bem diferente de ficar na sexta posição da classificação: «Eu desafio os jogadores a serem melhores, para tomarem melhores decisões, e todos crescermos juntos. É esse o nosso trabalho, mas, no dia a dia, não pensamos na classificação. Somos muito rigorosos, queremos melhorar, sem olhar para classificação. Temos agora mais um jogo e queremos ganhá-lo. Depois, no final, fazem-se as contas. Mas, a exigência é diária e não pode abrandar. Faltam 4 jornadas. Claro que já garantimos o grande objetivo, mas queremos melhorar e preparar o futuro. Isso faz-se com o trabalho diário.»