Max Verstappen até pode ser tetracampeão do Mundo de Fórmula 1 e o piloto mais bem pago da atualidade, mas de nada lhe valem os quase 72 milhões de euros anuais perante a decisão da Federação Inernacional de Automoblismo (FIA).

O neerlandês já está no Ruanda onde começou hoje a cumprir a pena de trabalho comunitário depois dos palavrões que a FIA considerou linguagem inaceitável. Por isso, o piloto da Red Bull que viajou para o pequeno país africano que recebeu a cerimónia de entrega de prémios da FIA, realizada no âmbito das Assembleias Gerais, ficou na capital, Kigali, para trabalhar com pilotos juniores no âmbito do programa de desenvolvimento de base organizado pela Motorsport Ruanda.

«No mundo, está tudo cada vez mais caro, por isso, quanto mais se puder construir no seu próprio país, mais acessível será para as crianças», disse o vencedor de 63 GP. «Acho ótima essa possibilidade e espero que estimule todas estas crianças a quererem ser pilotos ou engenheiros, no futuro. Tem um potencial enorme. Não importa de onde vimos, tudo é possível», assegurou. «É por isso que também acho importante estarmos aqui. Estou entusiamado por ver que, esperançosamente, daqui a cinco ou 10 anos, haverá mais pessoas a entrar no automobilismo», concluiu Verstappen.