Os ânimos estiveram à flor da pele durante e principalmente após o apito final do encontro entre Botafogo, de Artur Jorge, e Atlético Mineiro, que terminou empatado, permitindo que o Palmeiras, de Abel Ferreira, se aproxime da liderança do Brasileirão.
Além de desentendimentos entre jogadores, com destaque para Hulk e Luiz Henrique, houve também confusão entre a delegação do Botafogo e seguranças da Arena Independência. Luiz Henrique saiu de cabeça quente. Ao ser questionado por um jornalista, o avançado respondeu de forma ríspida. Logo de seguida, Alex Telles (ex-FC Porto) pediu ao jornalista, presente na área destinada à imprensa, para não fazerem perguntas: «Não está a ver que a gente está de cabeça quente?»
Iniciou-se, então, uma sequência de empurrões até que Franclim Carvalho, adjunto de Artur Jorge, encostou no telemóvel de um dos jornalistas. Quando já estava a confusão instalada, um dos profissionais que trabalham na Arena Independência ameaçou atirar uma grade na delegação do fogão. Segundos depois, Luiz Henrique arremessou uma garrafa na direção dos seguranças do estádio e foi expulso… com o árbitro a ir ao VAR já depois do apito final.
«Informo que quando estávamos no campo de jogo a observar o conflito generalizado, vimos um arremesso de uma garrafa preta em direção aos seguranças da equipa mandante, não sendo identificado quem realizou o lançamento. Após recomendação do VAR para revisão, identifiquei através das imagens que quem arremessou o objeto foi o atleta de número 7, sr. Luiz Henrique Andre Rosa da Silva, atingindo uma segurança. Como o atleta já estava no interior do balneário, não foi possível a apresentação do cartão vermelho», escreveu o árbitro Luiz Flávio de Oliveira no relatório.
Artur Jorge, refira-se, foi um dos responsáveis por mandar os jogadores para o balneário. Os seguranças do Botafogo e da Arena Independência ainda discutiram durante mais algum tempo até a confusão chegar ao fim.