Sabor amargo no final

“É futebol. Fazemos o mais difícil… Entrámos relativamente bem no jogo, mas em transições sofremos dois golos. Depois viu-se a crença dos jogadores, virámos o jogo para 3-2, temos um lance claro para o 4-2. As melhores ocasiões da segunda parte são nossas. Não fechando o jogo, numa bola parada é uma questão de duelo e intensidade, às vezes cai para um lado, outras vezes cai para o outro. Caiu para o lado do Manchester. É um resultado que me parece injusto pelo que aconteceu, pela forma como FC Porto se atirou para o jogo. A equipa nunca se desuniu. Depois de virar daquela forma, é difícil, dói muito.”

Minutos finais

“Quando saiu o Varela, era entre o Varela e o Nico. O Nico estava esgotado, fez um jogo brutal, correu, trabalhou, mas o Nico, pela dimensão física que tem, é muito capaz na bola parada, mas calhou-lhe a ele ser com o Maguire. Estava tudo bem, jogadores responsáveis, a agarrarem-se à marcação direta, na marcação individual. O Nico é dos que é mais fiáveis no momento da bola parada, é o que é.”

Estratégia

“Mudámos a nossa forma de defender da primeira para segunda parte. Os nossos alas saltavam muito alto na pressão e o Eriksen e o Bruno Fernandes alimentavam alas no um contra um. Ao intervalo corrigimos, fechámos bem os corredores laterais com o Pepê e o Galeno. Daí termos bloqueado os momentos de um contra um. Depois foi a bola parada, são jogadores fortes fisicamente. Tiveram a felicidade do jogo, hoje tocou-lhes a eles, há momentos em que nos vai tocar a nós. Estou muito orgulhoso dos jogadores.”

Equipa reagiu bem ao 2-0

“Esse é o ADN do FC Porto e dos jogadores. O que lhes peço é que nunca se desliguem do que é nosso. Pode correr bem, os jogadores vão errar, eu vou cometer erros. Para mim é pouco importante quem cometa erros. Eles foram sempre fiéis ao que nós pedimos, foi o que foi trabalhado, eles levaram à risca o que foi pedido.”