Vítor Bruno analisou a derrota do FC Porto diante do Benfica. O técnico respondeu à questão do Bola na Rede em conferência de imprensa.

O Benfica venceu o FC Porto por 4-1 na 11ª jornada da Primeira Liga. O Bola na Rede esteve presente na partida e, no final do jogo, teve a oportunidade de colocar uma questão a Vítor Bruno, treinador dos dragões. Infelizmente, não nos foi dada a possibilidade de fazer uma pergunta a Bruno Lage, treinador das águias.

Bola na Rede: Foram claras e notórias as dificuldades do FC Porto a sair a jogar desde trás com a pressão do Benfica a condicionar uma saída apoiada, o posicionamento do Akturkoglu muito híbrido, pressionado por fora e por dentro e conseguindo recuperar várias bolas em zonas altas e com o Benfica a condicionar a saída mais direta, com o Samu muito pouco em jogo. O que sente que falhou nesta saída de bola do Porto para ser mais eficiente?

Vítor Bruno: Faltaram posicionamentos que tentámos corrigir ao intervalo. Posicionamentos das nossas duas linhas do meio-campo para que pudessem colocar-se em zonas que pudessem colocar em cheque o Florentino, para que ele não conseguisse cobrir toda a largura do relvado. A verdade é que quando na segunda parte sofremos um golo numa fase inicial, não conseguimos sair da melhor maneira e corrigir todos os posicionamentos porque o jogo foi levado para o lado emocional. Na primeira parte senti também que a equipa teve sempre dificuldade do ponto de vista físico em estar fresca e rápida a agir sobre a bola e trabalhá-la com fluidez e frescura. Isso, sinceramente, não senti na equipa. Senti uma equipa, não diria inerte, mas com dificuldade em desfazer-se da bola rápido e em tomar boas decisões e em pensar rápido. Neste tipo de jogos, em que o grau de dificuldade aumenta, geralmente quando resolvemos um problema aparece logo outro a seguir para resolver. É tudo mais intenso e rápido e obriga-nos a ser muito céleres naquilo que são as nossas tomadas de decisão. Sinceramente, foi um dia em que senti a equipa realmente cansada e fatigada em campo. Não explica tudo, mas explica alguma coisa também.