A eliminatória entre Bournemouth e Wolverhampton só se resolveu na lotaria dos 11 metros. Daí, a formação da casa foi mais feliz e seguiu para os quartos de final da FA Cup (1-1; 5-4 g.p.); Vítor Pereira, Nélson Semedo - capitão - e Toti Gomes - dos melhores em campo - ficaram pelo caminho.

Desde o apito inicial, avistou-se uma partida equilibrada, jogada a bom ritmo entre duas equipas com argumentos e vontade de estar na próxima fase. A jogar em casa e numa fase melhor, o Bournemouth ganhou algum ímpeto com o tempo e assumiu - ainda que longe de mandar - as lides do encontro.

Para «tramar» o ex-treinador do FC Porto, um ex-avançado dos dragões. Evanilson aproveitou uma defesa incompleta de Sam Johnstone e, com toda a calma do mundo, empurrou para o fundo das redes, abrindo assim o ativo.

No segundo tempo, após uma fase menos exuberante, surgiu o golo do empate: Matheus Cunha, a figura de proa do Wolverhampton, remou contra a maré e fez o golo da tarde, de muito longe e sem grande balanço, diretamente ao ângulo da baliza de Kepa, sem hipóteses de defesa.

Com o 1-1, o encontro foi, aí sim, dominado pelo Bournemouth. Contudo, o tempo passou e o marcador não mexeu, apesar das belíssimas oportunidades. Antes do tira-teimas nas grandes penalidades, nota para a expulsão do próprio Matheus Cunha, após agredir Kerkez, num momento de total desnorte.

Nas grandes penalidades, Doherty desperdiçou a oportunidade dourada para vencer a eliminatória; na ronda seguinte, Traoré falhou e deitou as esperanças dos Wolves por terra.