O que começou como uma exibição de potência da Penske no Daytona 500 rapidamente se transformou num desastre cheio de acidentes, deixando William Byron a escrever o seu próprio final de conto de fadas.

Com Joey Logano, Ryan Blaney e Austin Cindric a controlar a corrida desde o início, Roger Penske parecia destinado a celebrar na Victory Lane. Logano dominou o Stage 1, liderando por 43 voltas, enquanto Blaney confirmou a sua força com uma vitória no Stage 2 após liderar o pelotão por 22 voltas. Entretanto, Cindric era uma ameaça constante entre os cinco primeiros.

Mas, num clássico desapontamento de Daytona, o juggernaut da Penske desmoronou nas caóticas voltas finais, abrindo caminho para Byron conquistar vitórias consecutivas no Daytona 500 de forma impressionante.


Uma aula de sobrevivência: Byron escapa do carnificina em Daytona

A Hendrick Motorsports continua a reinar suprema no maior palco da NASCAR, e Byron provou mais uma vez porque o Chevrolet nº 24 continua a ser sinónimo de vitória.

Byron não dominou as estatísticas—liderando apenas 10 voltas—mas quando mais importava, ele encontrou os movimentos certos, a pista certa e a oportunidade certa.

“Sim, obviamente, alguma boa sorte. Mas foi apenas uma confiança no meu instinto na última volta. Eles estavam a ficar instáveis na parte de baixo… Eu ia para a terceira faixa de qualquer maneira, porque provavelmente estava em sexto a descer pela reta,” disse Byron após a corrida, segundo a transmissão da NASCAR.

Os seus instintos provaram-se perfeitos, uma vez que um acidente no final da corrida eliminou Denny Hamlin, Austin Cindric e Cole Custer, que estavam a lutar pela vitória na volta da bandeira branca. Esse acidente abriu uma faixa para Byron e Tyler Reddick, que avançaram através do caos, garantindo uma emocionante dobradinha.


Uma repetição histórica para Byron e Hendrick Motorsports

Com esta vitória, Byron junta-se a uma companhia de elite, tornando-se o primeiro piloto desde Denny Hamlin (2019-2020) a conseguir duas vitórias consecutivas em Daytona. É também a 10ª vitória da Hendrick Motorsports na Grande Corrida Americana, cimentando ainda mais o seu estatuto como a equipa mais dominante na história moderna da NASCAR.

Byron foi rápido a reconhecer a noite louca de acidentes e imprevisibilidade, mas no final, manteve-se firme:

“É obviamente muito especial. É uma corrida incrível. Obviamente, houve muita corrida louca lá fora esta noite e apenas muita pressão e empurrões.”

E enquanto a noite de sonho da Penske Racing desmoronava numa pilha de metal retorcido, Byron e a HMS celebravam mais uma vitória em um evento de grande prestígio, iniciando a temporada de 2025 com um impulso inegável.


O que vem a seguir? Pode Byron transformar isto numa corrida pelo campeonato?

Com duas vitórias consecutivas nas Daytona 500, Byron provou que brilha sob o maior holofote do desporto. Mas pode ele manter este impulso numa campanha de campeonato de temporada completa?

Com a força da Hendrick, um Byron confiante, e um carro que está a provar ser um dos mais rápidos do circuito, as peças estão no lugar para uma temporada colossal.

Se esta Daytona 500 foi algum indício, Byron já não é apenas um concorrente—ele é um favorito a dominar a NASCAR em 2025.