
De acordo com o relatório e contas de 2019 da empresa, a que a Lusa teve hoje acesso, coloca o volume de cigarros vendidos no ano passado, no arquipélago, inferior ao de 2015, mantendo-se o negócio da venda de charutos e cigarrilhas praticamente "sem expressão", com 17.995 unidades vendidas, uma quebra de 25,76% face a 2018.
Em todo o ano de 2019, a tabaqueira cabo-verdiana, que tem o monopólio da atividade, vendeu "116.952 milheiros" (quase 117 milhões de cigarros), o que compara com o pico alcançado em 2018, de "127.865 milheiros" (quase 128 milhões de cigarros).
Quase metade do tabaco vendido em 2019 foi da marca portuguesa lançada nos anos 50 SG Gigante (produção local cabo-verdiana), com cerca de 55 milhões de cigarros, segundo o relatório e contas da SCT, empresa constituída em 1997 e participada por um Agrupamento de Empresas (51,15%) e pelo Município do Sal (12,50%), estando o restante capital social disperso em bolsa.
Apesar da quebra nas vendas, a faturação global da SCT até aumentou, 8,53% face a 2018, totalizando 968.323.000 escudos (8,7 milhões de euros), crescimento que a empresa justifica com o aumento geral dos preços.
Praticamente metade desse valor (47%) é proveniente das vendas de SG Gigante, que ainda assim registou uma quebra de 21,27% nas quantidades vendidas em 2019 e de 0,76% no valor das vendas.
A SCT fechou 2019 com um total de 44 trabalhadores e com lucros de 269,5 milhões de escudos (2,5 milhões de euros), um crescimento homólogo de 4,2%.
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