O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, fechou as transações no Intercontinental Exchange a cotar 38 cêntimos acima dos 71,60 dólares com que encerrou a sessão na quinta-feira.
O Brent recuperou terreno, apesar de ainda permanecer longe do limiar dos 75 dólares que superou esta semana, depois de a China, o maior consumidor mundial de petróleo, ter anunciado um programa de estímulos à economia.
O petróleo reagiu positivamente depois de hoje o banco central chinês ter reduzido a taxa de juro e injetado liquidez no sistema bancário, enquanto os dirigentes políticos preparam mais estímulos para levar a taxa de crescimento económico para cerca de cinco por cento, algo que também poderia impulsionar a por enquanto fraca procura de petróleo pela China.
Depois de o diário Financial Times ter revelado hoje que a Arábia Saudita quer abandonar o objetivo dos 100 dólares por barril, fontes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, o grupo designado OPEP+, confirmaram à imprensa especializada que não existe um preço objetivo específico para o crude e que a estratégia assenta nos fundamentos de mercado e nos stocks globais de petróleo a cinco anos.
O OPEP+ vai prosseguir com os planos para aumentar a produção em 180 mil barris cada mês a partir de dezembro, asseguraram duas fontes da organização à Reuters, uma vez que se espera que aumente a oferta no mercado depois de as fações rivais que disputam o controlo do banco central líbio terem acordado o fim da disputa, que tinha afetado as respetivas explorações petrolíferas.
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