O órgão responsável pelas estatísticas do Governo brasileiro indicou que as subidas nos serviços (0,9%) e na indústria (0,6%) contribuíram para a taxa positiva entre julho e setembro, ainda que a agropecuária tenha recuado 0,9%.
Em valores correntes, foram gerados três biliões de reais (cerca de 472 mil milhões de euros) no terceiro trimestre do ano.
O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, apesar de positivo, perdeu força no terceiro trimestre na comparação com os meses de abril a junho, quando subiu 1,4%. O resultado, porém, superou as projeções dos analistas, que apontavam para um crescimento de 0,8% no terceiro trimestre face ao segundo.
Pela ótica da procura, o investimento cresceu 2,1% no Brasil entre julho e setembro face ao trimestre imediatamente anterior. Na mesma comparação, a despesa de consumo das famílias aumentou 1,5% e a despesa do Governo cresceu 0,8%.
Já a taxa de investimento no Brasil no mesmo período foi de 17,6% do PIB, acima dos 16,4% registados no terceiro trimestre de 2023. A taxa de poupança foi de 14,9%, abaixo dos 15,4% do mesmo trimestre de 2023.
No que se refere ao setor externo, o IBGE informou que houve queda nas exportações de bens e serviços (-0,6%) e subida nas Importações de bens e serviços (1%) no terceiro trimestre face ao segundo trimestre do ano.
Na comparação com o terceiro trimestre de 2023, porém, as exportações de bens e serviços brasileiras cresceram 2,1%, enquanto as importações de bens e serviços aumentaram 17,7%.
O IBGE também reviu informações sobre o PIB brasileiro no ano de 2023, que apontavam anteriormente um crescimento de 2,9%, mas foi revisto em alta, para 3,2%.
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