O maior acréscimo é esperado nas exportações de material de transporte e acessórios (+7,2%), seguindo-se os fornecimentos industriais não especificados noutra categoria (+6,9%), concluiu a autoridade estatística.

No que respeita às empresas por tipo de tecnologia, as classificadas em setores de alta e média alta tecnologia (15% das empresas em análise) antecipam um crescimento de 3,8%, ligeiramente acima do que é perspetivado pelas de baixa e média baixa tecnologia (+3,4%).

As empresas em que pelo menos metade dos trabalhadores tem habilitações superiores preveem um acréscimo de 6,8% das suas exportações em 2025, enquanto as empresas em que menos de metade de trabalhadores tem habilitações inferiores antecipam um crescimento menos significativo, de 3,1% (representando apenas 7% das empresas em análise).

O INE salientou que os resultados do Inquérito sobre Perspetivas de Exportação de Bens (IPEB) para 2025, realizado em novembro de 2024, na medida em que se baseiam em perspetivas de crescimento, devem ser encarados como indicando tendências condicionadas pela informação disponibilizada pelas empresas no período de resposta.

"Assim, as perspetivas das empresas quanto às suas exportações de bens para 2025 poderão também refletir, em elevado grau, a incerteza quanto aos desenvolvimentos do enquadramento internacional", realçou.

MPE // JNM

Lusa/Fim