Aliu Soares Cassamá explicou à Lusa que a intenção lhe foi manifestada por uma delegação da embaixada dos EUA no Senegal, com a qual esteve reunida na semana passada na capital guineense.

O responsável acredita que a intenção do Governo norte-americano "vai ao encontro das mudanças" que a empresa privada NAS Bissau "tem imprimido no aeroporto Osvaldo Vieira, desde 21 de junho de 2021", notou.

"Como a NAS mudou a gestão do aeroporto por completo, nomeadamente no que concerne à assistência terrestre das aeronaves, gestão de fretes aeroportuárias, filmagens de bagagens, transporte de passageiros e de mercadorias, gestão da sala VIP e gestão da rampa, os americanos entendem que devem acompanhar-nos na nova dinâmica", observou Aliu Soares Cassamá.

O diretor-geral da NAS adiantou que os Estados Unidos de América pretendem instalar equipamentos antifraude documental nos serviços de check-in, dar formação ao pessoal da sua empresa entre outros apoios no âmbito de um projeto que têm para a Guiné-Bissau e Cabo Verde.

"Agradecemos a disponibilidade de apoio dos Estados Unidos de América, mas sugerimos que apresentassem o projeto às autoridades do país, nomeadamente ao Ministério do Interior, através dos serviços de Migração e Fronteiras", precisou Aliu Soares Cassamá.

A NAS -- National Aviation Services -- é uma empresa do Kuwait que firmou, no início do ano, um acordo de parceria com o Governo da Guiné-Bissau, para gerir o aeroporto Osvaldo Vieira.

 

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