
A Guiné-Bissau concedeu licença para a operadora de serviços de internet por satélite Starlink, de Elon Musk, disse nesta Quarta-feira o presidente do Conselho de Administração da Entidade Reguladora das Telecomunicações (ARN), Bamba Koté.
De acordo com este responsável guineense, a Starlink “já tem luz verde” para iniciar as suas operações na Guiné-Bissau como já faz em três países da África Ocidental, nomeadamente, Cabo Verde, Gana e Nigéria.
O presidente do conselho de administração da ARN falava à margem da abertura da 22.ª Assembleia-Geral dos Reguladores das Telecomunicações da África Ocidental, que decorre em Bissau.
Fonte da ARN disse que a operadora gerida pela SpaceX, empresa de Elon Musk, bilionário sul-africano e conselheiro do Presidente norte-americano, Donald Trump, recebeu, em Dezembro passado, uma licença provisória e apenas aguarda pela conclusão de procedimentos burocráticos para “operar em pleno” na Guiné-Bissau.
“Já podem começar a operar, conforme disse o presidente da ARN”, disse a mesma fonte.
Actualmente, a internet chega ao mercado guineense através das operadoras Orange, uma empresa senegalesa, subsidiária da companhia francesa com o mesmo nome, e Telecel, que recentemente adquiriu a sul-africana MTN, cujo sinal de internet vem da Guiné-Conacri.
As duas operadoras, diz a Lusa, fornecem internet ao mercado guineense através de cabos de fibra ótica a partir de Dacar e Conacri, respectivamente, e também através de feixes hertzianos, serviços que apresentam regularmente quebras do sinal.