"Após resultados atribuíveis aos interesses que não controlam, a Corticeira Amorim encerrou os primeiros nove meses de 2024 com um resultado líquido de 47,8 milhões de euros, uma redução de 28,6% face ao período homólogo, penalizados também pela inclusão de custos não-recorrentes (5,3 milhões de euros), bem como pelo aumento dos encargos financeiros em consequência do maior endividamento médio", lê-se num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Citado no comunicado, o presidente e presidente executivo (CEO) da Corticeira Amorim refere que, "apesar da recente melhoria das condições de mercado em alguns segmentos onde opera", a atividade da empresa "continua a ser condicionada pela baixa visibilidade e pela pressão sobre os volumes".
"Como antecipado, a rentabilidade foi afetada pelos elevados preços de consumo de cortiça, reflexo das condições da campanha de cortiça de 2023, apesar dos benefícios decorrentes do aumento da eficiência industrial e da melhoria do 'mix'", afirma António Rios de Amorim.
A Corticeira Amorim adianta que o Conselho de Administração irá propor a distribuição parcial de reservas distribuíveis de 0,09 euros por ação na assembleia geral de acionistas agendada para 02 de dezembro.
PD // EA
Lusa/Fim