Os resultados da GM, maior construtor automóvel dos Estados Unidos, foram superiores ao antecipado pelos analistas e as perdas registadas nos últimos três meses de 2024 foram causadas sobretudo por custos com uma reestruturação na China.
Em 2024, a GM teve receitas de 187.442 milhões de dólares, 9,1% acima do que tinha alcançado em 2023 e um lucro operacional ajustado de 14.934 milhões de dólares, o que representa um aumento de 20,9%.
Para 2025, a empresa indicou que antecipa outro ano de fortes resultados, com lucros líquidos entre 11.200 e 12.500 milhões de dólares.
Numa carta aos acionistas, a presidente executiva da GM, Mary Barra, destacou o crescimento de 9% das receitas em 2024 e o aumento das vendas de veículos elétricos, o que permitiu à empresa duplicar a sua quota de mercado neste segmento.
Já depois da apresentação de resultados, numa teleconferência com analistas, Barry admitiu que a GM poderá transferir parte da sua produção de veículos atualmente feita no México e no Canadá para os Estados Unidos se o Presidente norte-americano, Donald Trump, impuser tarifas a estes dois países.
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Lusa/fim