O volume de negócios atingiu 56.230 milhões de euros (mais 7,4%) e a margem operacional subiu 7,6% para um recorde de 4.263 milhões de euros, ambos superiores às expectativas dos analistas financeiros.

O volume de vendas aumentou 1,3% para 2,26 milhões de unidades, apesar das incertezas do setor na Europa, o principal mercado do grupo.

A posição financeira líquida aumentou para 7.096 milhões, em comparação com 3.724 milhões no final de 2023.

Com estes números, a empresa propôs um dividendo de 2,20 euros por ação (mais 19%).

Os bons resultados comerciais e financeiros foram fortemente influenciados nas contas finais, pelo efeito da venda à Nissan de uma parte das ações que a Renault tem na empresa japonesa e pela perda de valor contabilístico da participação na Nissan.

Excluindo o impacto final nas contas da Nissan, o lucro líquido do Grupo atingiu 2.762 milhões de euros, um aumento de 21% em relação a 2023.

Para 2025, o grupo espera alcançar uma margem operacional igual ou superior a 7%, incluindo um impacto de 1% para as normas ambientais da UE (CAFE).

Do lado comercial, 33% das vendas no mercado europeu em 2024 foram de unidades eletrificadas (mais 4,1% do que em 2023), das quais 24% foram híbridas e 9% elétricas.

Esta tendência acelerou no quarto trimestre do ano passado, quando os elétricos representaram 12% das vendas, graças ao impacto do lançamento de novos modelos como o R5.

Após o lançamento de dez novos modelos e a renovação de dois outros em 2024, o grupo Renault prevê continuar a sua dinâmica este ano com sete novos modelos e duas outras renovações.

MC // CSJ

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