Quando um medicamento acaba é muito comum que a caixa ou os frascos vazios sejam descartados na reciclagem ou no lixo comum. A prática está errada e é um gesto humano que prejudica o ambiente.
A empresa que é responsável pelo tratamento destes resíduos é a VALORMED, que faz recolhas nas farmácias e parafarmácias aderentes do país.
É nestes estabelecimentos que deve deixar todas as caixas de medicamentos vazias e os acessórios para administração dos medicamentos (como colheres ou copos) para que possam ser posteriormente recicladas. A mesma regra se aplica aos medicamentos fora de validade ou que já não vão ser usados: devem ser entregues nas farmácias aderentes e nestes casos é mesmo proibido que sejam deitados no lixo e na rede de esgoto, por perigo de contaminação dos solos e águas.
Só não devem ser entregues nas farmácias: termómetros de mercúrios, produtos químicos, materiais cirúrgicos, testes covid, agulhas, seringas ou qualquer material perfurante.
O prazo de validade dos medicamentos deve ser cumprido à risca, uma vez que as suas propriedades podem ser afetadas e já não ser seguro ou eficaz tomá-los. Admite-se que alguns medicamentos fora do prazo possam mesmo permitir o crescimento de bactérias, segundo a VALORMED.
Tenha ainda em atenção à data de validade após a abertura, bastante limitada em medicamentos como gotas para os olhos ou xaropes. Para não correr riscos, aponte, na embalagem, a data em que abriu o medicamento.
Os produtos de cosmética também têm um prazo de validade que deve ser respeitado, por exemplo, nos produtores solares ou cremes, o prazo de validade costuma aparecer no formato 12M, que neste caso, significa que o produto tem uma validade de 12 meses.
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