Wang teve uma conversa telefónica com a diretora-geral da OMC, a economista nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala, na qual assegurou a vontade do seu país em salvaguardar um sistema comercial "aberto, abrangente, transparente, não discriminatório e multilateral".

O ministro, por outro lado, denunciou que os Estados Unidos "tiraram esta crise tarifária do nada", "numa prática típica de intimidação unilateral", segundo a agência noticiosa oficial chinesa Nova China.

"Estas tarifas vão causar sérios danos aos países em desenvolvimento, particularmente aos menos desenvolvidos, e podem desencadear crises humanitárias", alertou o ministro, antes de apelar a uma frente unida na OMC contra o "unilateralismo e protecionismo" atualmente representados pelos Estados Unidos.

Por seu lado, a diretora-geral da OMC lamentou que a escalada das tensões colocasse sérios desafios ao comércio mundial e ao crescimento económico e fez votos para que os países membros trabalhassem em conjunto para resolver as crises através do diálogo no âmbito da organização.

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