"O Conselho Metropolitano decidiu hoje, por unanimidade, congelar os preços dos passes - o passe metropolitano e o municipal - e congelar também o preço dos títulos ocasionais, o bilhete [Andante] azul", disse hoje aos jornalistas o vice-presidente da AMP Jorge Vultos Sequeira.

O também presidente da Câmara de São João da Madeira acrescentou que, no entanto, "apenas aumenta, de acordo com a inflação, o bilhete comprado a bordo ao motorista", na rede Unir.

Assim, os passes Andante municipais continuarão a custar 30 euros, os metropolitanos 40 euros e os bilhetes ocasionais Andante Z2 1,40 euros, os Z3 1,80 euros e Z4 2,25 euros, mantendo-se o restante tarifário para distâncias maiores.

Quanto ao bilhete de bordo da Unir, aumenta de 2,20 euros para 2,30 nas distâncias mais pequenas, de 4,40 para 4,60 nas intermédias e de 6,60 para 6,90 nas mais longas, segundo a proposta que foi a votação, a que a Lusa teve acesso.

"Esta decisão decorre do reforço do financiamento do programa de apoio à mobilidade, que foi decidido ao nível central [Governo] e, portanto, com base nesse reforço de financiamento determinou-se justamente o congelamento do preço dos passes e dos títulos ocasionais, mantendo-se para 2025 o mesmo preço que existiu durante 2024", resumiu.

Durante a reunião, o autarca frisou que a AMP receberá um reforço de cerca de três milhões de euros do programa Incentiva +TP, e que o aumento de custos estimado pela AMP junto dos operadores, face à aplicação da Taxa de Atualização Tarifária (TAT) decorrente da inflação, rondava os 700 mil euros para os títulos ocasionais e 1,7 milhões de euros para os passes, totalizando quase 2,5 milhões de euros.

Desta forma, foi possível à AMP não repercutir todos os custos sobre os consumidores finais.

"Este valor [três milhões de euros do reforço] acima do custo estimado [2,5 milhões de euros] representa a margem necessária para fazer face a um aumento de passageiros em 2025, em resultado da melhoria das condições de operação e do aumento da oferta da rede Unir, mas também nos operadores públicos, designadamente com a abertura de novas linhas de metro", pode ler-se na proposta.

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