O preço da botija de gás continua a subir e custa mais de 35 euros, um valor que, segundo a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), pode ser mais apelativo nos hipermercados, que têm políticas próprias.

Só um em cada cinco portugueses usa gás de garrafa, mas ainda há locais onde são comercializadas, nomeadamente postos de combustível e supermercados, onde os preços divergem.

Foi isso que a SIC analisou, esta segunda-feira, num supermercado e numa bomba de gasolina do Grande Porto.

No caso do gás engarrafado butano a diferença de preço do supermercado para a bomba de gasolina é mínima, não chega a 50 cêntimos.

Gás propano é 2,5 euros mais barato no supermercado

O mesmo não se verifica nas botijas propano. São mais baratas no supermercado, menos 2,5 euros do que na bomba de gasolina.

Aojornal Público, a ERSE diz que os hipermercados se distinguem da concorrência com políticas de preço próprias.

A ERSE adianta que estas cadeias beneficiam de descontos e sinergias, que tornam os preços mais apelativos em relação aos praticados por outras operadoras.

Há 50 mil postos de venda de gás engarrafado em Portugal

Há sete anos que as botijas de gás começaram a ser vendidas no retalho alimentar. Em Portugal, há 50 mil postos de venda de GPL engarrafado, mas apenas 1.900 ultrapassam as 1.000 vendas por ano.

Destes, a maior quota de mercado pertence aos hipermercados, logo a seguir está a Galp. A Rubis Gás ocupa o terceiro lugar e com menos quota está a Repsol e a Oz Energia.

Um mercado de GPL que serve dois milhões de famílias em Portugal e que está cada vez mais caro. Na maior parte dos casos, o preço da botija de gás ultrapassa os 35 euros um aumento de 28% em apenas três anos.