Na OPA, a 'holding' liderada por Cláudia Azevedo apenas conseguiu comprar 474.239 ações da Sonaecom, que correspondem a 0,152% do capital social e 0,155% dos direitos de voto, através do serviço de centralização de bolsa, de acordo com os resultados da oferta.

Assim, após a OPA, a Sonae passou a deter 276.585.527 ações da Sonaecom, o que corresponde a 88,837% do capital social.

A Sonae falha, assim, o objetivo da OPA que era, caso atingisse os 90% do capital lançar uma OPA potestativa e retirar a empresa de bolsa.

"Considerámos que a melhor solução para todas as partes seria a saída da Sonaecom da bolsa de valores. Por isso, fizemos uma oferta pública voluntária a um preço que a própria CMVM considerou justo, com o objetivo de dar uma oportunidade aos acionistas minoritários de venderem as suas participações por um valor muito superior ao da cotação da ação nos últimos anos", afirmou fonte oficial da Sonae.

"Fizemos o que nos competia e respeitamos a decisão dos acionistas que preferiram manter as suas ações" e "reiteramos que estamos tranquilos com este resultado e confiantes no futuro da Sonaecom, que continuará a implementar a sua estratégia e a investir no seu desenvolvimento, com foco nos sectores de telecomunicações, tecnologia e na procura de novas áreas de crescimento", concluiu a mesma fonte.

ALU // MSF

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