A previsão preliminar apontava para os 6%, depois de uma taxa de 6,4% em junho.

O instituto italiano adianta que além desta descida, a inflação subjacente (energia e bens alimentares) abrandou para 5,2%, enquanto a dos produtos incluídos no cabaz de compras diminuiu pelo quinto mês consecutivo e situou-se em 10,2% em julho, em comparação com o mesmo mês do ano passado.

"A dinâmica da inflação, ainda fortemente influenciada pela evolução dos preços da energia, reflete também a tendência de abrandamento dos preços dos produtos alimentares transformados (que, no entanto, continuam a crescer de forma relativamente constante) e dos serviços", explicou o Istat.

A desaceleração homóloga da taxa de inflação deve-se, principalmente, a um abrandamento dos preços dos serviços relacionados com os transportes, que passaram de 4,7% para 2,4%, dos bens energéticos não regulamentados, que passaram de 8,4% para 7,0%, e, em menor medida, dos produtos alimentares transformados, que passaram de 11,5% para 10,5%.

A inflação subjacente, que exclui a energia e os produtos alimentares frescos, voltou a desacelerar de 5,6% em junho para 5,2%, tal como a inflação excluindo apenas os produtos energéticos (de 5,8% em junho para 5,5%).

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) - que mede a evolução dos preços utilizando o mesmo método em todos os países da zona euro - diminui 1,56% face a junho devido aos saldos de verão e para 6,3% em face ao mesmo mês de 2022.

A previsão da inflação em Itália para 2023 é de 5,6%, enquanto a inflação subjacente desce para 5,1%.

MC // MSF

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