
Foi no mais recente episódio do podcast da SIC, O Amor é a Razão, que ficou ainda mais evidente a paixão, talvez desconhecida por muitos, de Joaquim Horta pelas motas. Porém, ao lado de Renato Godinho, o ator também não escondeu que este amor 'sob duas rodas' já lhe trouxe igualmente alguns momentos de susto.
"Sim, acontece. Ainda não tenho placas de ferro, mas sim já tive quedas. Acho que faz parte do percurso. Como quando aprendemos a andar e começamos a correr e caímos", começou por revelar em entrevista, demonstrando uma 'naturalidade' que só quem vive intensamente a experiência pode ter.
Apesar destes contratempos, Joaquim Horta assumiu que, ao volante, "nunca [aconteceu] nada de muito grave" consigo. E, segundo as suas próprias palavras, mesmo que esteja mais exposto ao perigo isso não o faz equacionar um dia deixar de andar de mota.
"Não, nem quando fui pai e ouvi isso muitas vezes: 'Agora tens que vender a mota'. Não, não faz parte de todo. Não me vejo a fazer isso, a não ser realmente que haja uma tragédia muito grande. E vejo mais se essa tragédia acontecer a outra pessoa do que propriamente comigo", deixou a certeza.
Foi ainda neste momento que o ator proferiu uma das declarações mais impactantes da entrevista. "Acho que, mesmo que eu tenha um acidente, a vontade de voltar a andar de mota vai imperar", afirmou convictamente Joaquim Horta, num momento em que demonstrou claramente a sua paixão pelas motas.
Quanto à maior loucura que fez sobre 'duas rodas', uma das últimas questões feitas por Renato Godinho no fim do episódio, Joaquim Horta não hesitou e, antes de responder, deixou uma ressalva: "Eu sou muito respeitador da vida pública, por acaso", disse, entre risos. E, claro, não se ficou por aí.
"A maior loucura que eu fiz de mota, assim em termos de me atirar para fora de pé, são essas aventuras fora de estrada que correm menos bem e caio. Acho que aí é que me meto mesmo a pedi-las. Assim em termos de impressionar, terá sido realmente excessos de velocidade, porque é muito fácil na mota", contou, por fim.